SE DOE E NÃO SE NEGUE



Antes de fechar os ouvidos ao apelo da caridade, medite um momento sobre as aflições dos outros; imagine-se no lugar de quem sofre.
Observe o pobre irmão relegado ao padecimento nas ruas; suponha-se constrangido a semelhante situação.
Repare no enfermo aprisionado ao leito e considere que amanhã, talvez, você seja mais um candidato ao socorro numa via pública.
Olhe com simpatia o ancião debilitado e lembre que você também não escapará da velhice, caso não desencarne antes.
Contemple as crianças órfãs e desamparadas e pense como teus filhos se sentiriam, se vivessem a mesma condição.
Quando uma ambulância passar velozmente por você conduzindo algum desconhecido, pondere a possibilidade de um dia acontecer o mesmo a algum parente querido.
Seja todo ouvidos ao companheiro que está entregue ao infortúnio e à angústia; pode ser que, lá na frente, você passe pelo mesmo e necessite desabafar com alguém.
Fite a multidão dos fracos, cansados e infelizes e se mentalize entre eles. Imagine a gratidão que você sentiria se recebesse um pouco de atenção, afeto e solidariedade.
Não deixe de pensar em tudo isso, todos os dias. Reconheça que a benevolência mútua é nossa simples e prazerosa obrigação!

Texto de Chico Xavier - adaptação de Marcos Aguiar.

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