COMPARTILHANDO O QUE SE TEM




Quando tinha treze anos, Severino saiu de Olho D'água Seco, no sertão de Pernambuco, a fim de morar com um tio na capital, Recife.
Um dia, perdeu-se na cidade grande. Sem saber ler, não conseguia encontrar o caminho de volta olhando as placas e os nomes das ruas. "Era como se fosse cego", contou. 
Ao chegar finalmente em casa, suplicou ao tio para lhe comprar uma cartilha de alfabetização. Sozinho, aprendeu a ler e a escrever. Um ano depois, voltou ao sertão e ensinou à irmã o que sabia. Não era lá muita coisa, mas foi o suficiente. 
Posteriormente, Severino improvisou uma escolinha; ao deixar Pernambuco para tentar algo melhor em São Paulo, já tinha alfabetizado mais de 230 conterrâneos.
Durante a viagem, ensinou mais doze pessoas a assinarem o próprio nome.
"Gosto de passar adiante tudo o que aprendo", disse ele. "Não vou levar nada para o caixão. Então tenho de compartilhar o que sei com quem precisa, senão esse conhecimento morre comigo."
Você já foi generoso hoje?
Proponha a si mesmo este desafio. Faça-te este convite. Pratique hoje algo generoso, por menor que seja, e testemunhe os resultados.
Dê do pouco que tem, mas não deixe de dar - aliás, nem é necessário ter muito para dar. 
Doe-se ao próximo. Doe-se ao mundo. Doe com altruísmo e ganhe a felicidade tão sonhada!

Autoria anônima - adaptação de Marcos Aguiar. 

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