SENTIMENTOS ALHEIOS




Certa feita, uma mulher levou o filho ao Walt Disney World Resort. Fã da animação "Toy Story", o garoto ganhou o Slinky, o cachorro-mola. A criança, eufórica, não o largou mais, nem enquanto dormia.
Ao término das férias, mãe e filho deixaram o hotel e se encaminharam para o aeroporto.
Já no carro, foi dada a falta do Slinky. Onde estaria? Provavelmente esquecido no interior de alguma loja, enquanto o menino se entretia com outros brinquedos.
A mãe fez alguns telefonemas e, na tentativa de consolar o filho, disse:
- Acho que o Slinky irá encontrar o caminho de casa, assim como seus amigos Buzz e Woody. Não se preocupe, filho.
Assim que chegaram em casa, a mulher recebeu uma ligação da loja. O cachorro-mola fora encontrado.
- Qual o custo para enviá-lo via postal? - indagou a mulher.
- Não custará nada, senhora. O Mickey está tomando todas as providências.
Uns dias depois, quando a encomenda chegou, nova surpresa. Um bilhete esclarecia o sumiço de Slinky: "Parece que ele não estava pronto para o fim da viagem! Nós o encontramos brincando com alguns amigos. Esperamos que você não se importe, mas eles quiseram acompanhar o Slinky na viagem para casa!"
E quando o garoto abriu o pacote, lá estava o Slinky com seus amigos: o boneco do Woody e mais alguns soldadinhos!
Um episódio aparentemente bobo, mas não para uma criança. 
O fato de alguém reencaminhar um brinquedo esquecido em momento de distração demonstra que o mundo pode, sim, melhorar.
O importante aí, na realidade, nem era o brinquedo em si (que poderia ser substituído), mas os sentimentos da criança que envolviam aquela perda. E exatamente nisso é que pensaram os funcionários daquela loja.
São pequenos gestos assim que ajudam a produzir a felicidade no coração de outra pessoa, tornando excepcional o seu dia.

Autoria anônima - adaptação de Marcos Aguiar. 

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