OBSESSÃO PELO MEDO




No Rio de Janeiro, uma senhora muito rica precisou ir ao costureiro provar um vestido novo para uma festa. Seu carro estava na oficina. Ela telefonou ao marido:
- Amor, estou saindo agora. São três da tarde. Vou chamar um táxi porque acho mais seguro. Deverei estar de volta lá pelas seis. Caso eu não apareça até esse horário, por favor, me procure.
Ela vivia atemorizada pela violência. Temia ser assaltada, sequestrada, molestada. Por isso vivia cheia de precauções. 
Chamou o táxi, foi ao ateliê, provou a roupa, conversou com amigas e retornou para casa em outro táxi.
Quando saltou do carro em frente à sua casa e deu alguns passos na direção do portão, percebeu, na penumbra, um homem que a observava de forma estranha.
Seu coração começou a bater violentamente. Ela olhou para trás. O táxi já havia virado a esquina. Deu mais uns passos e o sujeito a seguiu.
Começou a ficar apavorada. Deu meia volta e apressou o passo na direção da rua, na esperança de que algum transeunte a socorresse do suposto perseguidor. Só pensava no pior.
Percebeu que o cara continuava atrás dela. Apertou o passo. Foi aí que o homem gritou:
- Ei, sua boba, pra onde é que você vai? Sou eu, seu marido!
Cuidado para não se deixar dominar pelo medo em demasia!

Autoria anônima - adaptação de Marcos Aguiar. 

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