A CAIXINHA




Um microempresário, incomodado com a baixa produtividade de sua granja, resolveu pedir a ajuda de um sábio.
O sábio escreveu algo em um pedaço de papel e o colocou numa pequena caixa. Depois a fechou, lacrando-a com cera quente. Então entregou a caixinha ao granjeiro, dizendo:
- Durante um ano, três vezes ao dia, percorra todos os cantos da sua granja com esta caixinha, mas nunca a abra.
- Está bem, vou fazer isso.
Na manhã seguinte, ao chegar à granja com a caixinha na mão, pegou o faxineiro cochilando quando deveria estar trabalhando. Despertando-o, chamou-lhe a atenção. Mais adiante, dois funcionários que jogavam baralho também levaram um puxão de orelha.
À tarde, ao passar pelos criadouros, notou que não havia ração suficiente para os frangos. Ao anoitecer, na cozinha, percebeu muito desperdício de carne.
A partir daí, diariamente, vistoriando sua granja de um lado para outro, sempre portando a caixinha, o granjeiro encontrava coisas que precisavam ser corrigidas.
Ao final de um ano, ele retornou ao sábio.
- Poderia deixar a caixinha comigo por mais um ano? Meu negócio melhorou bastante desde que estou com este amuleto!
O sábio sorriu e, abrindo a caixa, respondeu:
- Você pode carregar este "amuleto" pelo resto de sua vida.
E, desdobrando o papel, o entregou ao granjeiro, que leu o seguinte:
"SE QUERES QUE AS COISAS MELHOREM, DEVES ACOMPANHÁ-LAS CONSTANTEMENTE."

Autoria desconhecida - adaptação de Marcos Aguiar. 

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