A VERDADEIRA ESSÊNCIA




Em 1957, um grupo de monges precisou transferir um Buda de argila de um mosteiro situado em Bangkok, Tailândia. A edificação iria dar lugar a uma estrada.
Quando o guindaste começou a içar a estátua, o peso era tal que ela começou a rachar. Receoso, o monge principal mandou suspender os trabalhos. A estátua foi recolocada em seu lugar e, como começou a chover, cobriram-na com uma lona.
À noite, ainda preocupado, o monge foi verificar se a estátua estava seca. Ao observar a rachadura à luz da lanterna, um estranho reflexo brilhante chamou-lhe a atenção. 
Aproximando-se ainda mais, verificou que havia mesmo alguma coisa brilhando por baixo da argila. Munido de um cinzel e um martelo, começou a remover a argila.
Horas depois, ele mal podia acreditar no que estava vendo: um extraordinário Buda de ouro maciço!
Em 1765, quando os birmaneses estavam para invadir a Tailândia (à época Sião), os monges revestiram com argila o Buda de ouro, com o fim de protegê-lo de um eventual saque. O real valor da estátua ficara oculto por quase dois séculos. 
Com três metros de altura e pesando mais de cinco toneladas, é a maior estátua de ouro maciço que existe e seu valor monetário e histórico é exorbitante. 
Assim como aquele Buda, nossa valiosa e verdadeira essência está momentaneamente oculta em um corpo frágil e perecível; e, mesmo depois que a morte despedaçar nossa "estátua" de carne, nosso "Buda" interior subsistirá, de alguma forma.

Texto de Jack Canfield - adaptação de Marcos Aguiar. 

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