A ÚLTIMA SOBREVIVENTE




No ano 2000, Genelle Guzman-McMillan deixou a ilha de Trindad, no Caribe, com destino a Nova York. Desejava se tornar cantora e dançarina. Todavia, apenas um ano depois, seu sonho quase seria inteiramente frustrado, ao ficar presa nos escombros da torre norte do World Trade Center, em 11 de setembro de 2001.
Permaneceu soterrada por vinte e sete horas. Durante esse período, tudo o que Genelle pôde fazer foi rezar. Implorou para não morrer ali e por uma nova oportunidade. Naquelas horas de terror, desespero e incerteza, ela recordou toda a sua vida e as decisões que tomara. 
Depois de algum tempo, conseguiu alcançar a superfície com uma das mãos. Com assombro e para seu alívio, sentiu uma outra mão, máscula, segurar firmemente a sua.
O desconhecido identificou-se como Paul e lhe dirigiu palavras de conforto, assegurando que tudo ficaria bem e que o socorro chegaria em breve, o que de fato aconteceu. 
Quando o resgate a retirou dos escombros, Genelle procurou por Paul para agradecer-lhe, mas ele simplesmente havia desaparecido e ninguém tinha informação alguma sobre seu paradeiro.
Teria sido um ser sobrenatural? Provavelmente nunca saberemos; Genelle deduz que sim.
Ela foi a última pessoa a ser resgatada com vida na já referida tragédia e define sua experiência como uma segunda chance, a qual procurou aproveitar de forma plena.
Cada dia de nossa vida é como uma nova oportunidade. Que saibamos tirar proveito dela do melhor jeito que pudermos.

Texto de William Croyle - adaptação de Marcos Aguiar. 

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