HONESTO A QUALQUER CUSTO




Imagine que deixou seu carro estacionado numa rua qualquer e quando você volta encontra o seguinte bilhete no para-brisa:
"Desculpe. Eu bati no seu carro. Desequilibrei da bicicleta. Aqui está o número do meu pai. Por favor, ligue."
Isso aconteceu quando um menino de sete anos esbarrou com o guidão de sua bicicleta num veículo parado.
Ao chegar em casa, o garoto foi logo falar com o pai. Estava bastante incomodado com o incidente.
- Quanto custará o conserto, pai? Estou disposto a pagar com minha mesada.
Após o acontecido ganhar notoriedade nas redes sociais, Benício (era esse o nome do menino) contou a repórteres que o entrevistaram:
- Fiquei anos juntando um pouquinho de dinheiro e daí seria tudo aplicado em uma coisinha só. Fiquei preocupado, mas o bem sempre vai e volta.
Quem fez questão de divulgar a ação do guri foi justamente o dono do veículo, que disse nem ter percebido o pequeno arranhão.
- Apenas notei o simpático bilhete no para-brisa. Achei um gesto de doçura e de honestidade sem igual. Não fosse o bilhete, nem teria notado nada diferente, até porque meu carro estava sujo.
A honestidade daquela criança conquistou a todos e falou muito mais alto que possíveis implicações que poderiam se suceder àquele pequeno dano.
O que você faria numa situação como essa?
Se ninguém estivesse olhando, você seguiria adiante? Faria de conta que nada aconteceu? Ou assumiria a responsabilidade, fosse ela qual fosse?
Sua linha de raciocínio em momentos assim pode revelar sua índole e quem você realmente é. 
Pense no exemplo de Benício. Ele estava disposto a dar todas as suas economias em nome da honestidade, em nome desse bem que, nas palavras dele, "vai e volta".
A honestidade se manifesta dessa forma, pois é baseada numa justiça intocável, que dá a cada um o que é seu de direito.
Você faria o mesmo?

Texto de Divaldo Pereira Franco - adaptação de Marcos Aguiar. 

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