NÃO SOMOS NOSSOS PROBLEMAS




Dizem que o grande escritor francês Victor Hugo (1802-1885), quando no exílio, tinha por hábito, ao cair da tarde, sentar-se numa colina próxima ao mar e ali ficar meditando por longo tempo. E, enquanto meditava, crianças brincavam à sua volta.
Após a prolongada reflexão, Hugo erguia-se, pegava uma pedra e a atirava ao mar, o mais longe que podia.
Esse gesto já se tornara tão corriqueiro para ele que o fazia de forma quase automática. 
Certo dia, uma das crianças parou de brincar e ficou observando o sr Hugo atirar às águas mais uma pedra e foi até ele, curiosa.
- Por que o senhor, depois de ficar tanto tempo sentado, joga uma pedra na água?
Um tanto melancólico, Victor respondeu:
- É que tenho muitos problemas e resolvi vir aqui diariamente pensar sobre cada um deles. Após concluir que o problema é passageiro e não faz parte de mim, eu o lanço ao mar do esquecimento.
Nunca permita que os problemas se apoderem de você e te deixem sem forças. Deve compreender que está passando pelo problema, mas você não é o problema e o problema não é você. Está em você, inclusive, o poder para solucionar o problema. 
Ao analisar um problema, você deve afirmar: "Eis o problema; passarei por ele e ele passará."
Encare cada problema como um desafio, algo que surge pra te amadurecer, não pra te destruir.
Não se deixe desgastar pelo problema; lance-o fora; não permita que ele crie raízes dentro de ti.

Texto de Divaldo Pereira Franco - adaptação de Marcos Aguiar. 

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