AGIR E ACREDITAR




Um peregrino estava às margens de um enorme lago com o olhar fixo no horizonte, pensando numa forma de chegar até o outro lado. Nisso ouviu alguém às suas costas:
- Posso te transportar, amigo.
O viajante suspirou com satisfação. Era um barqueiro e sua pequena balsa estava a uns vinte metros dali, perto de uma moita.
Ao embarcar, o andarilho notou que em cada um dos dois grossos remos de madeira havia uma palavra entalhada. Num deles lia-se "acreditar" e, no outro, "agir". Perguntou, curioso:
- Qual a razão destes nomes nos remos?
O barqueiro sorriu. Pegou apenas um dos remos, o "acreditar", e remou com toda força. A embarcação deu várias voltas sem sair do lugar.
Em seguida, largando o remo, pegou o outro, o "agir", e tentou outra vez sair do ponto, mas aconteceu a mesma coisa.
Finalmente, segurando agora os dois remos, o barqueiro conseguiu movimentar a balsa com a maior facilidade, chegando à outra margem do lago em pouco tempo.
Aí o barqueiro respondeu afinal:
- Este barco pode ser chamado de "autoconfiança" e a margem é a meta que se deseja atingir. Pra que isso aconteça, é preciso que se utilize os dois remos ao mesmo tempo e com a mesma intensidade. Não basta apenas acreditar; pra que haja de fato uma mudança, é preciso também agir.
Completando a fala do barqueiro: de nada vale estar disposto a agir se você não acredita. Acreditar tem a ver com PROPÓSITO. Sem propósito você também não chega a lugar nenhum.

Texto de Wilma Santiago - adaptação de Marcos Aguiar. 

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