RAZÃO OU PAZ?




Numa palestra, uma empresária contou esta experiência:
"Às oito da noite, em uma movimentada avenida, meu marido e eu estávamos atrasados para um jantar na casa de amigos.
Como eles tinham se mudado recentemente, precisávamos descobrir o novo endereço. Então conferi no mapa, enquanto saíamos no carro; meu esposo era quem dirigia. O orientei para que virasse à esquerda na próxima encruzilhada.
- Tem certeza que não é à direita? - indagou ele.
Isso deu início a uma leve discussão. Mas logo percebi que, além de atrasados, poderíamos acabar ficando mal-humorados com o desentendimento; então deixei ele decidir o rumo.
Assim que ele virou à direita, constatamos que ele estava errado. Disse, enquanto fazia o retorno:
- Desculpe; você estava certa.
- Acho que não há problema se chegarmos um pouco tarde - respondi, sorrindo. 
Mas ele ainda me alfinetou:
- Se você tinha tanta certeza de que eu estava tomando o caminho errado, deveria ter insistido um pouco mais.
Sorrindo outra vez, filosofei:
- Entre estar certa e ter paz, eu prefiro a paz.
Desde o início compreendi que, se desse corda ao bate-boca, teríamos estragado nossa noite."
E concluiu:
"Contei isso a vocês para ilustrar quanta energia gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independente de tê-la ou não, quando poderíamos simplesmente deixar passar, em nome da serenidade. Penso que a paz de espírito é mais preferível que ser dona da verdade!"

Autoria desconhecida - adaptação de Marcos Aguiar. 

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