O PRÊMIO DA PERSISTÊNCIA

 




Um homem investiu tudo o que tinha numa pequena oficina. Trabalhava dia e noite, inclusive dormindo às vezes no local de trabalho. 
A fim de prosseguir nos negócios, penhorou, com muito pesar, as joias da esposa. 
Ao apresentar o resultado final de seu trabalho a uma grande empresa, recebeu a resposta de que seu produto não atendia ao padrão de qualidade exigido.
Ele não desistiu.
Voltou à escola para mais dois anos de estudos; tornou-se vítima de gozação por parte de colegas e até de alguns professores, que o chamavam de "visionário".
O homem, no entanto, não se deixou aborrecer por isso. 
Ao final dos dois anos, a empresa que anteriormente o recusara fechou contrato com ele. Porém, durante a guerra, sua fábrica foi bombardeada duas vezes e grande parte dela foi destruída. 
Entretanto, aquele homem não se desesperou.
Reconstruiu sua fábrica e reiniciou os negócios; mas, pouco tempo depois, um terremoto fez desabar todo seu empreendimento. 
Foi a gota d'água. Ainda assim, o homem não desanimou.
Os anos pós-guerra trouxeram grande escassez de gasolina a seu país e o homem precisou poupar o próprio carro, não podendo sair com ele.
Daí ele teve uma ideia. 
Criativamente, adaptou um pequeno motor à sua bicicleta e saiu às ruas. Seus vizinhos ficaram maravilhados e quiseram também ter, cada um, sua "bicicleta motorizada". A demanda por motores foi tão grande que ele decidiu montar uma fábrica exclusiva para essa nova invenção.
Como não tinha capital, pediu patrocínio a mais de quinze mil lojas espalhadas pelo país, conseguindo o apoio de cinco mil delas. 
Hoje, a Honda Corporation é um dos maiores impérios da indústria automobilística japonesa, conhecida e respeitada no mundo inteiro. 
O grande sonho do sr Soichiro Honda (1906-1991) se concretizou porque ele não se deixou abater pelos obstáculos que encontrou pela frente. 
Portanto, se você vive hoje momentos difíceis, não esmoreça; persista.
A vida reserva um prêmio grandioso para aqueles que insistem apesar de tudo, que têm fé e que não se deixam abalar pelo desânimo. 

Texto de Divaldo Pereira Franco - adaptação de Marcos Aguiar. 


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