UNIDOS E FORTES

 




Um rico fazendeiro ficou gravemente enfermo. No entanto, algo o incomodava mais que a própria doença: o clima de desavenças entre seus quatro filhos.
Ele então mandou chamá-los:
- Creio que não vou mais me recuperar desta enfermidade e em breve irei morrer. Por isso os chamei para lhes informar que deixarei todos os meus bens para apenas um de vocês; será para quem conseguir partir ao meio aquele feixe de gravetos. Mas tem que parti-lo somente com as mãos, sem o auxílio de ferramentas.
Os filhos, surpresos, acharam absurda a proposta, mas visando a herança logo se puseram a tentar quebrar o feixe.
Cada um deles tentou como pôde, mas nenhum conseguiu o feito.
O idoso pai, então, levantando-se do leito, declarou que iria, ele mesmo, partir o feixe. Os filhos o fitaram, incrédulos.
Ele simplesmente retirou cada graveto e o quebrou, até fazer isso com o último.
Voltando-se para os filhos, concluiu:
- Na verdade, eu não tenho o menor interesse em deixar meus bens para um só entre vocês; quero que todos vocês sejam os sucessores do meu trabalho. Sucessores que trabalhem com união e harmonia e em respeito uns aos outros. Pois, enquanto vocês estiverem unidos, nada poderá pôr em risco tudo aquilo que construí para vocês. Mas, se decidirem viver isolados uns dos outros, serão tão frágeis quanto cada graveto que quebrei.
A estória já diz tudo!

Rose Militão - texto adaptado.


Comentários

  1. Texto excelente, de uma clareza simples e ao mesmo tempo intensa, sobre a união da família, lastro familiar.

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  2. Só não entende quem não quer.
    Para crescer é preciso esforço e dedicação

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