O ÂNIMO DE UMA SOBREVIVENTE

 




Em 11 de setembro de 2001, Lauren Manning estava na Torre Norte do World Trade Center, em Nova York, quando uma bola de fogo a atingiu no elevador e a derrubou.
Mais de 80% de seu corpo sofreu queimaduras. As mãos ficaram de tal modo queimadas que nelas só restou tecido cicatrizado e osso.
Na época, seu filho tinha 10 meses de vida. Enquanto ele deixou o carrinho e aprendeu a andar, usar patinete e bicicleta, a mãe teve de "aprender" a se sentar, levantar, usar copo e talheres.
Mesmo após mais de 25 cirurgias para enxerto de pele, correção de cicatrizes nas costas, no rosto e nas mãos, Lauren manteve o otimismo.
Os progressos pós cirúrgicos foram alcançados paulatinamente e a duras penas e Lauren ainda tem a assistência de terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas, que a ajudam a alongar as mãos e retomar seus movimentos.
Com todo esse drama, Lauren diz: "eu não tenho dias ruins".
Ela e seu esposo aproveitam a vida o quanto podem; seu filho, Tyler, somente aos quatro anos pôde entender o que aconteceu com sua mãe naquele dia terrível, pois viu seus pais num documentário sobre a tragédia. E lamentou:
- Não queria que a senhora tivesse se machucado.
Naquele dia, Lauren chegara atrasada ao prédio; deveria estar naquela hora no 106° andar. Mas se estivesse lá, teria morrido, pois foi a hora em que o avião se chocou contra a torre. O atraso lhe salvou a vida. 
A esperança está viva nela, que conclui: "a vida não poderia ser melhor".
Que lição de otimismo!

Gail Cameron Wescott - texto adaptado.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

UMA FILA QUE VALEU A PENA

A VERDADEIRA RIQUEZA

OS PREGOS