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VISÃO

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Uma grande empresa de calçados enviou um promotor de vendas a uma cidade do interior, a fim de divulgar uma marca inédita de sapatos. Como era profissional de longa data e experiente, a expectativa era de que a empreitada seria um sucesso. Entretanto, logo após sua chegada à cidade, ele enviou um telegrama à empresa: "É melhor me chamarem de volta. Aqui ninguém usa sapatos." Com o fracasso da campanha, decidiram substituir o vendedor veterano por um novato pouco experiente com vendas, mas muito entusiasta.  A turma da diretoria ficou surpresa com a mensagem enviada pelo novo promotor: "Por favor, enviem todo o estoque disponível. Aqui ninguém usa sapatos!" Pessimistas, preguiçosos e covardes vêem dificuldade em toda oportunidade; já os otimistas encontram uma porta aberta em qualquer adversidade e fazem a coisa acontecer. Como é sua visão diante dos desafios da vida? Autoria desconhecida - adaptação de Marcos Aguiar.

"EMPURRE A PEDRA!"

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Um homem adoeceu gravemente a ponto de ficar desnutrido. Seus parentes resolveram abandoná-lo num casebre isolado e distante da cidade, a fim de morrer ali. Diariamente, alguém deixava em sua porta um prato com comida e uma garrafa d'água e com isso ele ia sobrevivendo.  Um dia, cansado daquela vida, lamentou: - Não aguento mais! Não quero morrer assim! Preciso mudar! Nesse momento ouviu uma voz: - Se você realmente quer uma mudança, faça isto: todos os dias, de manhãzinha ao entardecer, empurre a grande pedra que está em frente à sua casa! - Mas que pedra? Não há pedra nenhuma! - Tem sim! Acabei de colocá-la. Abra a porta e veja por si mesmo. De fato, ao abrir a porta, o homem se deparou com uma rocha enorme. - Está bem. Vou fazer como me pede. E assim, todos os dias, o enfermo empurrava (aliás, tentava empurrar) a pesada rocha, do amanhecer ao crepúsculo. Fez isso tantas vezes que perdeu a noção do tempo. Até que um dia, entediado com a tarefa, queixou-se: - Não aguen...

PERSUADIDO PELO AMOR

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Dois jovens se preparavam para casar quando o pai da noiva descobriu que o rapaz era viciado em jogo. Ele quis se opor ao matrimônio, alegando que um homem com vícios jamais seria um bom marido. Mas a filha decidiu se casar assim mesmo, pois o amava muito. Nos primeiros dias o moço se comportou brilhantemente. Com o tempo, no entanto, sua ânsia pelo jogo voltou a crescer. Uma noite, incapaz de resistir, saiu de casa para jogar. A jovem esposa se pôs a bordar enquanto o aguardava. E as horas passaram. Já era madrugada quando ele chegou. Ficou surpreso e irritado ao ver a mulher ainda acordada. - Que faz acordada a esta hora? - Ah, querido, eu estava tão entretida com o bordado que nem vi a hora passar! Na noite seguinte ele saiu novamente para jogar. Quando voltou, encontrou a esposa a esperá-lo mais uma vez. - Outra vez acordada? - perguntou, zangado. - Não quis que você se deitasse sem antes fazer um lanche. Venha, espero que goste. E, sem interrogar o marido, o abraçou ca...

A ESPERANÇA DE UMA MOSCA

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Uma mosca, mal acabando de nascer, começou a voar desajeitadamente, mas com muita vontade de descobrir o mundo e disposta a arriscar distâncias cada vez maiores. Feliz da vida, entrou pela janela da cozinha de um grande palácio. Mas, não reparando uma enorme panela fumegante, acabou caindo dentro dela, sobre um molho que estava sendo preparado para a própria rainha.  Quando a mosca percebeu a enrascada em que havia se metido, começou a debater-se desesperadamente, mas não conseguia sair dali. Ela então rezou: - Ó, Criador, não me deixe morrer aqui. Acabei de nascer e tenho apenas um ou dois dias de vida para explorar o mundo, do qual quase nada conheço. Por favor, me socorra! Enquanto isso, o cozinheiro ia pegando a panela quando viu aquela mosca no meio de sua iguaria. Com uma colher comprida, retirou a inoportuna e arremessou-a longe, praguejando baixinho. A mosca, atordoada, despertou. Caíra sobre uma pequena flor, no jardim. Sacudiu as asas para retirar os respingos...

FELICIDADE COLETIVA

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Um turista ocidental visitou uma tribo africana e se perguntou quais eram os valores daquela gente e o que consideravam importante para a comunidade.  Ele então chamou as crianças da tribo e sugeriu uma brincadeira, dizendo: - Corram até à árvore que está na entrada da aldeia; lá eu coloquei uma cesta cheia de frutas. Quem chegar primeiro fica com a cesta! As crianças esperaram o sinal para começar a corrida. No entanto, dado o sinal, elas saíram de mãos dadas em direção ao local marcado, chegando todas assim ao mesmo tempo; e, alegremente, dividiram as frutas que estavam na cesta. O turista, curioso, perguntou: - Cada um de vocês poderia muito bem ter corrido na frente dos outros e ganhado o prêmio sozinho. Por que deram as mãos? Uma menina respondeu: - Não é possível haver felicidade se um de nós estiver triste! Aquelas crianças sabiam o que muitos adultos teimam em não entender - que a humanidade nunca terá harmonia enquanto as pessoas forem egoístas. Autoria desconh...

"PEANUTS"

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Ele foi reprovado em todas as matérias na sétima série - em algumas delas, com nota zero. Nos esportes, ele também não vingou. Chegou a ingressar no time de golfe da escola, mas perdeu o único jogo importante da temporada.  Durante todo o período escolar, ele teve problemas com sociabilidade. Os outros meninos nem chegavam a não gostar dele, porque ninguém lhe dava importância. Era uma surpresa pra ele se alguém o cumprimentasse fora do horário de aula. Era como se ele não existisse.  Ao que se sabe, ele nunca convidou uma garota pra sair, durante seu tempo na escola. Receava ser rejeitado. Era um fracassado. Ele sabia disso e parecia que todos sabiam também. Mas havia uma coisa muito importante para ele e que era o seu orgulho: o desenho.  Ainda assim, parecia que apenas ele apreciava os próprios desenhos. No último ano do ensino médio, ele ofereceu alguns desenhos para os compiladores do livro de formatura, que os recusaram. Apesar de toda essa rejeição, o r...

AS DUAS FACES

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Dizem que Leonardo da Vinci (1452-1519), enquanto pintava a "A Última Ceia", deparou-se com uma dificuldade: precisava encontrar um modelo para o bem (Jesus) e outro para o mal (Judas Iscariotes). Interrompeu o trabalho e saiu à procura dos modelos ideais. Certo dia, enquanto observava um coral, distinguiu, entre os coristas, o rosto perfeito para o seu Cristo. Convicto disso, imediatamente reproduziu os traços do belo rapaz em esboços. Depois de três anos a pintura estava quase pronta, mas Leonardo ainda não havia encontrado um modelo para o discípulo traidor. Então, um dia, deparou-se com um jovem prematuramente envelhecido pelos vícios, bêbado, esfarrapado e jogado à sarjeta. Contudo, apesar da decadente aparência, havia nele alguma coisa que revelava uma alma outrora nobre. "Finalmente encontrei o meu Judas!", pensou Leonardo com satisfação.  Levou o maltrapilho ao ateliê e se pôs a copiar todas as linhas daquele rosto deplorável. Quando Leonardo con...